31/10/2016

Ciclo de Conferências DIAITA: Scripta&Realia



24 e 25 de novembro de 2016, em Lisboa, iniciativa repartida por dois pólos culturais da cidade: Academia de Marinha e Museu Nacional de Arqueologia.

A participação é aberta a todos, bastando, para tal, a inscrição online no site do evento: 
http://diaitaproject.wixsite.com/ccdiaita

Acesso direto à ficha de inscrição:
http://diaitaproject.wixsite.com/ccdiaita/inscricoes-e-informacoes

28/10/2016

Teatro "Portugal por Miúdos"



No Museu Nacional de Arqueologia estreou, no final do mês de Setembro, um grande espectáculo de Teatro para as escolas, baseado numa das obras literárias de autor/escritor José Jorge Letria

PORTUGAL POR MIÚDOS

Estará em cena para Escolas e Famílias até Maio de 2017, sendo a entrada por aluno (Espectáculo + Museu Nacional de Arqueologia) de 6,50 Euros, para estabelecimentos de ensino com marcação prévia, e 8 Euros por pessoa, para famílias e grupos.

Recomendado pelo Plano Nacional de Leitura, o Portugal por Miúdos é aconselhado aos alunos do 1.º e 2.º Ciclo de Escolaridade. Recomendado ainda no estudo da História de Portugal dos 2º, 3º, 4º, 5º e 6º anos de escolaridade, «Portugal por Miúdos» apresenta uma retrospectiva histórica, divertida, que vai desde D. Afonso Henriques à Revolução dos Cravos, não esquecendo a Batalha de Alcácer-Quibir nem o Cabo das Tormentas.

«Portugal por Miúdos» conta aos mais novos os episódios marcantes da História de Portugal, num conjunto de versos ligeiros, alegres e cheios de ritmo. É uma viagem viva, divertida, cheia de movimento e de cor, recorrendo às potencialidades do Video Mapping.

Com três actores em palco, no espectáculo surgem vários cenários reais projectados em vídeo mapping, desenvolvidos para esta peça, dos diversos monumentos e lugares relevantes do nosso país: Castelo de Óbidos, Convento de Mafra, Abadia de Alcobaça, etc.

Acreditamos que aprender os factos da História de Portugal, com os olhos postos no futuro, pode ser muito importante no desenvolvimento e formação do jovem público!

Para mais informações
reservas@focolunar.com
916 762 706 | 961 785 599

Lembrando os nossos Mortos!



Em Roma, desde época arcaica, o culto dos mortos tinha um importante papel na religião doméstica. 
Havia a obrigação familiar de enterrar os defuntos e de lhes prestar culto não como indivíduos, mas como um grupo generalizado, sob o título de Dii Manes ou diui parentes (literalmente, “os Deuses Manes” ou “os ancestrais divinizados”). 
Os rituais funerários tinham como finalidade apaziguar a alma do defunto, exprimir a tristeza da família, publicitar a perda e o luto, e restaurar o equilíbrio instalado pela morte. 

Em casa, no lararium, eram honrados os antepassados mortos ou Manes.

Ao longo do ano, havia também ocasiões em que a família e os amigos comemoravam os mortos com festins sobre as sepulturas, a exemplo dos dias de aniversários dos mortos (dies natalis). 

Existiam também as festividades anuais dos mortos como as Parentalia , em Fevereiro, defendendo-se mesmo que a etimologia do mês de Fevereiro deriva do verbo latino februare, que significa expiar ou purificar, e as Lemuria, em Maio.
Era comum que os Romanos abastados deixassem por testamento importâncias avultadas, cujo juro (reditus, usura) permitia cobrir os gastos com as refeições cerimoniais (epulae) que deveriam ser compartilhadas entre os vivos e os mortos, incenso (tus), frutas (poma), flores de todos os tipos, particularmente violetas (violae) e rosas (rosae, escae rosalis).
Para homenagear o dia dos mortos, o Museu Nacional de Arqueologia lembra a existência desta urna cinerária decorada com aves e festões, aliás temas recorrentes na iconografia funerária, com uma inscrição: 
DIIS MANIBVS / P (ublio) . CLODIO IVVENI VIX (it) / ANNIS LXX (septuaginta) FECIT / P (ublius) . CLODIVS FORTVNATVS / PATRONO SVO BENEMERENTI

Recolha: Filomena Barata.

Bibliografia elementar: Festa das Lemuria: os mortos e a religiosidade na Roma Antiga REGINA MARIA DA CUNHA BUSTAMAN Disponível em: http://www.snh2011.anpuh.org/…/1312828923_ARQUIVO_ANPUH_201…


Convite



A Direção-Geral do Património Cultural e o Museu Nacional de Arqueologia em parceria com a Welcome People & Arts convidam V. Exª a conhecer o trabalho da artesã e designer da Ilha de Flores, Indonésia, Alfonsa Horeng, no próximo sábado dia 29 de Outubro às 18:00 no Salão Nobre do Museu Nacional de Arqueologia.

A artista tem apresentado, um pouco por todo o mundo, o seu trabalho e técnicas com grande sucesso, tendo recentemente estado na Consul'Art 2016 - Maison de l'Artisanat et des Metiers d'Art em Marselha. O seu trabalho consiste numa tecelagem com grande impacto estético e visual pela beleza dos seus padrões decorativos de expressão étnica, e pela qualidade da sua matéria prima - a seda - que garante à partida o sucesso da sua apresentação.

O evento será acompanho com música tradicional da Indonésia e uma mostra gastronómica.

Devido ao número limitado de lugares, pede-se a confirmação de presença até às 12h, do dia 28 de outubro, para o seguinte endereço: events@welcomepeopleandarts.org

26/10/2016

"Mar de Trigo", conferencia por Jean-Yves Blot

O texto, Brouillon Nostalgique do arqueólogo Jean-Yves Blot a ser editado brevemente, foi tema da conferência intitulada Mar de Trigo (em torno da função portuária: universo e legado de Maria Luísa Pinheiro Blot) que se realizou no passado dia 22 de Outubro no MNA. 

Numa brilhante intervenção Jean-Yves Blot deu voz á obra da arqueóloga Maria Luísa Pinheiro Blot sobre a problemática da arqueologia portuária em território português, investigação em cujo empenho e dedicação, tão bem nos soube dar a conhecer. 
Obra que teve também expressão no artigo que Maria Luísa Blot publicou no catálogo da exposição “O tempo resgatado ao Mar”, patente no Museu Nacional de Arqueologia, em 2014-15, com itinerância no Museu da Pedra em Cantanhede e ainda patente no Museu de Artes Decorativas de Viana do Castelo.

O tema arqueologia portuária, e num relembrar sobre a arqueóloga e do seu contributo para o conhecimento nesta área, será também em breve objecto de um Encontro a promover entre o MNA e Instituições universitárias. Abrir caminhos á investigação, desenvolver e difundir o conhecimento, é também um dos nossos propósitos.





















25/10/2016

Chegada de Madrid das peças portuguesas da exposição "Lusitânia Romana. Origem de dois povos"

Tendo passado pelo Museo Nacional de Arte Romano (Mérida, Espanha), Museu Nacional de Arqueologia (Lisboa, Portugal) e pelo Museo Arqueológico Nacional (Madrid, Espanha), a exposição Lusitânia Romana. Origem de dois povos – Lusitania Romana. Origen de dos pueblos, acolheu cerca de 203 800 visitantes.

Terminada a exposição, é hora do regresso das peças que estiveram expostas aos museus a que pertencem. 
Nas imagens, chegada ao Museu Nacional de Arqueologia das peças pertencentes às instituições portuguesas, que serão posteriormente distribuídas pelas entidades que as cederam.













Visita de estudo ao Laboratório de Conservação e Restauro do MNA

No dia 24 de outubro efectou-se mais uma vez, no laboratório de conservação e restauro do  MNA,  uma visita de estudo para os alunos do 1º ano, do 1º Ciclo do curso de Arqueologia da Faculdade de Ciências Sociais e Humana da Universidade Nova de Lisboa (FCSH/UNL).

Esta visita, que faz parte do programa curricular da disciplina de Materiais Arqueológicos da responsabilidade do Professor José Carlos Quaresma, teve como desígnio informar e alertar os alunos para procedimentos básicos de conservação de materiais arqueológicos.











24/10/2016

Artesã e designer da Ilha de Flores, Indonésia, Alfonsa Horeng, no Museu Nacional de Arqueologia

A Direção-Geral do Património Cultural e o Museu Nacional de Arqueologia em parceria com a Welcome People & Arts convidam V. Exª a conhecer o trabalho da artesã e designer da Ilha de Flores, Indonésia, Alfonsa Horeng, no próximo sábado dia 29 de Outubro às 18:00 no Salão Nobre do Museu Nacional de Arqueologia.

A artista tem apresentado, um pouco por todo o mundo, o seu trabalho e técnicas com grande sucesso, tendo recentemente estado na Consul'Art 2016 - Maison de l'Artisanat et des Metiers d'Art em Marselha. O seu trabalho consiste numa tecelagem com grande impacto estético e visual pela beleza dos seus padrões decorativos de expressão étnica, e pela qualidade da sua matéria prima - a seda - que garante à partida o sucesso da sua apresentação.

O evento será acompanho com música tradicional da Indonésia e uma mostra gastronómica.

Devido ao nº limitado de lugares, pede-se a confirmação de presença até às 12h, do dia 28 de outubro, para o seguinte endereço: events@welcomepeopleandarts.org




19/10/2016

O Museu Nacional de Arqueologia em destaque na RTP 2



O Museu Nacional de Arqueologai esteve em destaque no programa "Visita Guiada" de Paula Moura Pinheiro, exibido na RTP/Play, no passado dia 17 do presente mês.

Clique AQUI para ver ou rever o programa.

11/10/2016

Peça do mês de outubro

O vídeo da peça do mês de outubro, o camafeu com representação da Medusa e Casa da Medusa, por Filomena Barata, Museu Nacional de Arqueologia, e Jorge António da Câmara Municipal de Alter do Chão, já está disponível no canal youtube do Museu Nacional de Arqueologia.


O diretor do Museu Nacional de Arqueologia na Sic Mulher

Veja aqui a entrevista conjunta, do diretor do Museu Nacional de Arqueologia, de Vasco Letria,encenador da peça e de Tiago Peralta, ator, sobre a peça que está em cena neste museu, "Portugal por Miúdos", da autoria de José Jorge Letria.



“MAR DE TRIGO” Em torno da função portuária. O Universo e legado de Maria Luísa Blot

Dia 22 de outubro, às 15h00



Suakin é uma ilha plana em forma de pizza aninhada no fundo de um braço de mar azul cavado no coral do Mar Vermelho. A ilha foi outrora um porto, uma cidade que já estava abandonada quando Maria Luísa Pinheiro Blot, arqueóloga do universo náutico e artista intimista, a visitou num dia de muita febre e pacata lucidez, em pleno Alentejo, anos após ter mergulhado e investigado sítios de naufrágios em mares do mundo, ondas das quais tinha as marcas visíveis no próprio corpo. As sombras espessas das casas de Suakin e a maré de mulas do trigo do Oregon têm um ponto em comum: ambas nos levam a visitar o mundo vasto e discreto que Maria Luísa interrogou durante anos a fio ao longo do litoral português e no fundo do qual ela procurava chaves, públicas ou íntimas, numa pauta ubíqua, rica e ruidosa a qual ela chamava «Porto».

Entrada livre

Consulte aqui o folheto completo