15/12/2015

Boas Festas

O Museu Nacional de Arqueologia deseja a todos os seus amigos, colaboradores e visitantes, Boas Festas e Feliz Ano Novo.


10/12/2015

Foz do Enxarrique, em Vila Velha de Ródão, recebe menção honrosa no VI Prémio Ibero-Americano de Educação e Museus

Acabam de ser divulgados os resultados da 6ª edição do Prémio Ibero-Americano de Educação e Museus, que envolve a totalidade dos países das respetivas regiões. Entre as quase centena e meia de candidaturas recebidas, o projeto de Museologia e Educação no sítio arqueológico da Foz do Enxarrique / Câmara Municipal de Vila Velha de Ródão (CMVVR) (Portugal) constituiu a única menção honrosa portuguesa, tendo também sido o único da categoria 1 (projetos em execução) premiado no continente, já que os outros premiados portugueses foram o Museu Carlos Machado, dos Açores (categoria 1), com um 2º lugar, e o Centro de Ciência Viva de Estremoz (categoria 2, projetos executados), com um 3º lugar.

Está, pois, de parabéns os consórcio estabelecido entre a Câmara Municipal de Vila Velha de Ródão, o Museu Nacional de Arqueologia e o Centro Português de Geo-História e Pré-História, no âmbito do qual se estabeleceu também um protocolo para a criação no local de uma “Escola Internacional de Arqueologia”.

Está, finalmente, de parabéns a equipa técnica envolvida: coordenação científica geral – Luís Raposo (MNA); coordenação administrativa – Jorge Gouveia (CMVVR); Museologia – Luís Raposo (MNA); Arqueologia – Luís Raposo (MNA), Silvério Figueiredo (IPT e CPGP) e Sofia Ferreira (CPGP); Arquitetura – Mário Benjamim (MB-Arquitectos); Estabilidade – Pedro Barata (Wplb Consult – Projetos de Engenharia e Consultoria, Lda.); Eletricidade – Ângelo Caetano (Rediprotel); Arquitetura Paisagística – José Manuel Pires (CMVVR); Comunicação – Arlinda Fortes (CPGP); Ilustração – Marcos Oliveira.


Créditos Margarida Salvador

Créditos Margarida Salvador

Créditos Margarida Salvador

Créditos Margarida Salvador

Créditos Margarida Salvador

Créditos J.M.Pires







01/12/2015

Conferência "O lápis-lazúli no Antigo Egito"

Conferência

5 de Dezembro, 15 horas

O lápis-lazúli no Antigo Egito

Thomas Greiner




Os antigos Egípcios apreciavam muito a bela cor do lápis-lazúli, usando-o como elemento decorativo na sua joalharia, como bem testemunham as magníficas joias que chegaram até nós.

O problema é que este tão desejado mineral não existia no Egito, tendo que percorrer grandes distâncias desde o Afeganistão até chegar à terra dos faraós.

O Doutor Thomas Greiner evocará a importância do lápis-lazúli para os antigos Egípcios e o seu significado decorativo e profilático.


Pendente em forma de cabeça hathorica. Ouro e lápis-lazúli
Sepultura do príncipe Sheshonq
Terceiro Período Intermediário
© Museu Egípcio do Cairo, Araldo De Luca

Entrada livre. Salão Nobre do Museu Nacional de Arqueologia

30/11/2015

A exposição originária do MNA, O Tempo Resgatado ao Mar, vai estar patente no Museu da Pedra, em Cantanhede, até ao dia 22 de maio de 2016.

Esta é uma oportunidade para a dar a conhecer público da Região Centro, que não a pôde conhecer no MNA.

Lembramos mais uma vez, que após a exibição em Cantanhede, a exposição será apresentada em Lagos.
















24/11/2015

Apresentação dos primeiros quatro volumes da coleção "Rituais com Máscara"

A Direção-Geral do Património Cultural, o Museu Nacional de Arqueologia, a Progestur e as Câmaras Municipais de Miranda do Douro, Mira, Mogadouro e Lamego apresentam os primeiros quatro volumes da coleção "Rituais com Máscara", dedicados às festas tradicionais de cada um dos municípios, dia 26 de novembro, no Museu Nacional de Arqueologia, pelas  18h00.






Peça do mês de novembro

O Museu Nacional de Arqueologia (MNA) possui um acervo de muitos milhares, na verdade centenas de milhares, de objetos. Provêm eles de intervenções arqueológicas programadas ou de achados fortuitos, mas também de aquisições, tendo sido incorporados por iniciativa do próprio Museu ou por depósito ou por doação de investigadores e colecionadores.

Todos os períodos cronológicos e culturais, e também todos os tipos de peças, desde a mais remota Pré-História até épocas recentes, neste caso com relevo para as peças etnográficas, estão representados no MNA. Às coleções portuguesas acrescentam-se as estrangeiras, igualmente de períodos e regiões muito diversificadas.

O MNA é ainda o museu português que possui no seu acervo a maior quantidade de bens culturais classificados como “tesouros nacionais”.

Existe, pois, sempre motivo de descoberta nas coleções do Museu Nacional de Arqueologia e é esse o sentido da evocação que fazemos, em cada mês que passa.

Anverso
Reverso
Pormenor
PEÇA DO MÊS COMENTADA
28 de novembro de  2015, às 15h:30
A apresentar por António M. Monge Soares

OS BOTÕES DE OURO DOS RATINHOS
(Barragem do Alqueva, Moura)


Durante a intervenção arqueológica de campo levada a efeito, em 2006, no Castro dos Ratinhos, junto à Barragem do Alqueva, sob a responsabilidade de Luis Berrocal-Rangel e António Carlos Silva (intervenção publicada no suplemento nº6 do AP), foi encontrado um pequeno tesouro constituído por sete botões em ouro, os quais podem ser observados na exposição "Alqueva: 20 Anos de Obra, 200 Milénios de História".

Os botões apresentam dimensões e decorações praticamente idênticas, o que os torna num conjunto tipologicamente muito homogéneo. São constituídos por um disco, com cerca de 10 mm de diâmetro, que apresenta no anverso, como decoração, uma calote esférica central em relevo, rodeada por dois ou três círculos também em relevo, tudo obtido por repuxamento a partir do reverso. No anverso observa-se, ainda, que a periferia do disco se encontra sobreposta por um fio de secção rectangular, torcido e soldado ao disco. O reverso dos botões apresenta uma presilha central, resultante do aproveitamento de um fragmento do referido fio torcido, o qual foi batido, designadamente nas extremidades, para uma mais fácil soldadura.

Os botões dos Ratinhos têm paralelos estreitos em botões de ouro de duas outras proveniências: Outeiro da Cabeça (Torres Vedras) e Fortios (Portalegre), coleções expostas parcialmente na Sala do Tesouro, MNA.

Métodos instrumentais de análise (EDXRF e Micro-PIXE) permitiram caracterizar estas três coleções a partir do conteúdo elementar da liga, tipo de soldadura e tecnologia utilizada. Essa caracterização, tendo também em conta a tipologia, permite concluir pela grande semelhança entre as três coleções, o que sugere uma mesma oficina de ourives por detrás da sua manufatura.

Os botões dos Ratinhos, tendo sido encontrados em escavação arqueológica, com contextos datados pelo radiocarbono, permitem atribuir estas joias a um Bronze Final tardio (séc. VIII a.C.), quando se começavam já fazer sentir influências orientalizantes provenientes do extremo sul peninsular, embora os botões se insiram numa metalurgia indígena, não Orientalizante.

Museu Nacional de Arqueologia. Entrada Livre

20/11/2015

Peça do mês de novembro

Prato de terra sigillata clara da Quinta de São Vicente 5 (Ferreira do Alentejo) por Catarina Viegas


No passado sábado, 14 de novembro, teve lugar mais uma sessão da peça do mês, desta vez apresentada por Catarina Viegas que, sendo o mote um prato de terra sigillata clara C, recuperado nos trabalhos dos blocos de Rega do Alqueva, deu a conhecer a importância do estudo de cerâmica, servindo de fonte para um melhor conhecimento histórico, e sobretudo deste tipo de produção utilizado no consumo de alimentos à mesa, indicando aspetos do quotidiano, proveniente de diversos pontos do Império Romano, possibilitando conhecer rotas comerciais, e ainda bom indicador cronológico, com base nas suas formas.

Fez depois uma biografia da peça, dando a conhecer a sua origem e como a presença deste tipo de materiais em contexto de necrópole é bastante frequente, e por fim os espectadores da iniciativa foram convidados a ver como seria constituída uma “baixela” romana.

Praparação da mesa para a atividade

Uma mesa posta com cerâmica, dos Séc. I a. C. a VI d. C.

Introdução por António Carvalho

Catarina Viegas sobre os dados fornecidos através do estudo da cerâmica

Comparação entre uma baixela de terra sigillata
e uma verdadeira baixela de luxo de época romana, em metal

A presença de grafitos neste tipo de cerâmica indica-nos quem a terá utilizado

A mesa romana

O público foi convidado a conhecer mais de perto as peças
 com o comentário de Catarina Viegas

Catarina Viegas chama a atenção para alguns pormenores





19/11/2015

Menção Honrosa para a Exposição "O Tempo Resgatado ao Mar"

Durante o encontro da Federação de Amigos dos Museus Portugueses, FAMP 2015, a exposição "O Tempo Resgatado ao Mar", que esteve patente no Museu Nacional de Arqueologia entre 19 de março de 2014 e 6 de setembro de 2015, foi distinguida com uma Menção Honrosa.

Preparada para ser uma exposição temporária no MNA, tornou-se numa exposição itinerante, tendo apresentação anunciada para o Museu da Pedra, em Cantanhede, onde inaugurará já no próximo dia 27 deste mês.

Posteriormente será apresentada em Lagos, já em meados de 2016.

Esta distinção da FAMP, que muito nos apraz, é um incentivo para continuarmos a desenvolver um programa expositivo que corresponda aos anseios e expetativas da comunidade científica e do público que nos honra com a sua visita.









Cristina Rodrigues expõe no Rio de Janeiro

A instalação de arte "A Beleza Que Não É Só Minha" de Cristina Rodrigues estreou no Rio de Janeiro, no Palácio de São Clemente, no passado dia 10 de Novembro. A instalação de arte composta por 25 Violas de Dois Corações também conhecidas por violas amarantinas foi muito bem recebida na capital carioca. As violas, normalmente apresentadas em madeira envernizada, foram lacadas de branco e cobertas com desenhos de narrativas no feminino executados à mão pela própria artista. Entre os magníficos e detalhados desenhos surgem frases que ilustram realidades portuguesas: "Casa onde não há pão não há sossego."; "O pão nosso de cada dia nos dai hoje.";"Educação é liberdade." e "Sou o produto e o destino de toda uma geração. Não tenho pão mas aprendi a escrever. A minha avó não sabia ler.".







Depois do Rio de Janeiro a artista está a preparar a sua tour para 2016, que terá início em Sevilha. 

Após a sua exposição no MNA - Museu Nacional de Arqueologia, no Mosteiro dos Jerónimos, em 2013, o interesse crescente pelo trabalho da artista torna-se ainda mais notório tanto entre o público em geral como na comunidade intelectual. Começam a surgir dissertações de mestrado e doutoramento sobre o percurso artístico de Cristina Rodrigues que retratam a artista como uma feminista e activista política do século XXI. É de realçar o artigo e tese de mestrado da historiadora de arte Inês Jorge "Artesanato + Activismo = Artesanoactivismo. Artesanato, Activismo Político e Feminismo na obra de Cristina Rodrigues". As suas luxuosas instalações contam, quase sempre, narrativas que retratam a mulher contemporânea, as suas preocupações e aspirações. Cristina Rodrigues inicia sempre os seus projectos artísticos a partir de uma base etnográfica, fotografando e entrevistando as mulheres representadas no seu trabalho. A densidade destas narrativas no feminino resulta em instalações de grande escala, onde objectos do quotidiano se cruzam com têxteis, ferro, cerâmicas, entre outros materiais, parecendo não existir limites num trabalho que é singular, ecléctico e, muitas vezes, a expressão do barroco contemporâneo.


Veja AQUI a galeria de imagens da exposição.



16/11/2015

Exposição "O Tempo Resgatado ao Mar" em Cantanhede

O Presidente da Câmara Municipal de Cantanhede, o Diretor-Geral do Património Cultural e o Diretor do Museu Nacional de Arqueologia, têm a honra de o convidar para a inauguração da exposição O TEMPO RESGATADO AO MAR, que terá lugar no Museu da Pedra, no dia 27 de novembro de 2015, pelas 16h00.




12/11/2015

Peça do mês de novembro

O Museu Nacional de Arqueologia (MNA) possui um acervo de muitos milhares, na verdade centenas de milhares, de objetos. Provêm eles de intervenções arqueológicas programadas ou de achados fortuitos, mas também de aquisições, tendo sido incorporados por iniciativa do próprio Museu ou por depósito ou por doação de investigadores e colecionadores.

Todos os períodos cronológicos e culturais, e também todos os tipos de peças, desde a mais remota Pré-História até épocas recentes, neste caso com relevo para as peças etnográficas, estão representados no MNA. Às coleções portuguesas acrescentam-se as estrangeiras, igualmente de períodos e regiões muito diversificadas.

O MNA é ainda o museu português que possui no seu acervo a maior quantidade de bens culturais classificados como “tesouros nacionais”.

Existe, pois, sempre motivo de descoberta nas coleções do Museu Nacional de Arqueologia e é esse o sentido da evocação que fazemos, em cada mês que passa.


Créditos fotográficos ERA-Arqueologia

PEÇA DO MÊS COMENTADA
14 de novembro de  2015, às 15h:30
A apresentar por Catarina Viegas

Prato de terra sigillata clara da Quinta de São Vicente 5
(Ferreira do Alentejo)


Designamos por terra sigillata um conjunto vasto e diversificado de produções cerâmicas que foram produzidas em distintas áreas do Império Romano (na Península Itálica, Sul da Gália, Hispânia, Norte de África e Mediterrâneo oriental), desde o século I a.C. até ao século VI d.C. Como elemento comum possuem o facto de terem sido utilizadas no consumo de alimentos à mesa. 
O prato de sigillata clara C, recuperado nos trabalhos dos blocos de Rega do Alqueva, foi importado da Bizacena (centro da Tunísia) e integra-se na forma Hayes 50. Foi utilizado como oferenda num contexto funerário, tratando-se da forma mais comum deste tipo de sigillata, em contextos dos séculos III e IV. 
Além deste prato, a sepultura 13, que correspondia ao enterramento de um adulto do sexo masculino, continha ainda um pequeno recipiente de produção local, uma peça de vidro e uma lança em ferro. O conjunto foi recuperado numa necrópole parcialmente escavada no âmbito dos trabalhos arqueológicos realizados no sítio da Quinta de São Vicente 5 (Ferreira do Alentejo), suscitados pela construção dos Blocos de Rega de Ferreira, Figueirinha e Valbom em 2013. Os trabalhos arqueológicos estiveram a cargo da Era-Arqueologia e foram dirigidos pela arqueóloga Dr.ª Margarida Figueiredo e pela antropóloga Dr.ª Zélia Rodrigues.
A presença deste tipo de materiais num contexto de necrópole é bastante frequente, refletindo o consumo e circulação de cerâmica de mesa importada no interior alentejano, numa área com povoamento rural em época romana certamente dominado por estabelecimentos rurais tipo villa. 
De volta ao mundo dos vivos iremos ainda procurar mostrar a evolução da baixela de cerâmica importada em época romana, desde o período Republicano à Antiguidade tardia, tentando reconstituir a mesa romana. 

Museu Nacional de Arqueologia. Entrada Livre

11/11/2015

Warm-Up EuroVision Lab. - Workshop “Múltiplos sentidos de um museu – A importância na cenografia nos museus”

Realizou-se no dia 9 de novembro, no Salão Nobre do Museu Nacional de Arqueologia (MNA), o Warm-Up EuroVisionLab. - Workshop "Múltiplos Sentidos de um Museu: a Importância da Cenografia nos Museus", integrada no plano de atividades do EMEE. 

A sessão, uma iniciativa do projeto europeu EuroVision Museums Exhibiting Europe (EMEE), contou com a presença do diretor da Instituição, António Carvalho, a quem coube dar as boas vindas e abrir os trabalhos. O coordenador da equipa portuguesa do projeto EMEE, Mário Antas, apresentou os fundamentos do mesmo e Luís Raposo, responsável pelo Sector de Investigação do MNA e Vice Presidente do ICOM Europa enquadrou a sessão com uma abordagem ao tema "A exposição em museus como recurso educacional". O momento prático do encontro foi dinamizado por Carla Ventura, membro da equipa portuguesa do projeto EMEE.

A sessão contou com cerca de 20 participantes de várias instituições, ao longo de toda a manhã. Dividida em duas partes, uma primeira teórica e uma segunda prática, a workshop pretendeu abordar os múltiplos sentidos que um museu pode ter, de modo a promover a interatividade e participação dos visitantes. Os participantes foram convidados a debater e propor soluções museológicas, seguindo os critérios e orientações propostos no âmbito da Cenografia.  



























05/11/2015

Workshop “Múltiplos sentidos de um museu – A importância na cenografia nos museus”



Relembramos que vai decorrer no Museu Nacional de Arqueologia, no dia 9 de novembro, a workshop “Múltiplos sentidos de um museu – A importância na cenografia nos museus”, inserida nas atividades do Projeto EMEE - EuroVision - Museums Exhibiting Europe. 

Recorrendo aos conceitos utilizados pela Cenografia, os participantes são convidados a criar ambientes museográficos que promovam o envolvimento dos visitantes. 

Inscreva-se em: http://emeeportugal.16mb.com/workshop-multiplos-sentidos-de-um-museu/

04/11/2015

Evocação a Scarlat Lambrino

Na sequência da notícia publicada em 27 do mês passado, em que dávamos conta da evocação a Scarlat Lambrino, a propósito da inauguração da exposição documental intitulada "Histria em diferentes etapas de investigação", publicamos algumas imagens do evento que contou com uma assistência relevante e interessada.


António Carvalho, diretor do Museu Nacional de Arqueologia

Daniel Nicolescu, diretor do Centro Cultural Romeno

Usaram da palavra Irina Nastasi, diretora do Museu Nacional de Arqueologia de Constanta, Helena Buescu, filha do professor de Literatura de origem romena, Victor Buescu
 e docente da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa,
 e Amílcar Guerra, docente da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.

Paulo Farmhouse Alberto, diretor da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa

A soprano Alexandra Bernardo, acompanhada ao piano por Bernardo Marques

Aspeto geral da assistência