26/11/2013

Homenagem a Jürgen Untermann (1928-2013)

Homenagem a Jürgen Untermann (1928-2013)



Jürgen Untermann, foi um epigrafista alemão de renome internacional, especialista nos estudos das línguas paleohispânicas, designadamente as línguas Lusitana, Ibérica e Celtibérica, que, se fosse vivo, completaria no passado dia 24 de Outubro a idade de 85 anos.

O Museu Nacional de Arqueologia, instituição de referência da Arqueologia portuguesa, concretiza no próximo dia 27 de Novembro, às 18 horas, uma singela sessão de homenagem a este insigne erudito, a quem os estudos científicos epigráficos da Península Ibérica muito devem.

A sessão contará com a participação de Pedro Marques que apresentará uma sinopse biográfica do homenageado a que se seguirá uma conferência a cargo do Prof. Doutor Amílcar Guerra, que trabalhou com o Professor Untermann, e que tem como título "Jürgen Untermann e as línguas hispânicas".

A sessão, a não perder,  é aberta a todos, designadamente a investigadores e alunos das licenciaturas em Arqueologia e em História e terá lugar no Salão Nobre do Museu Nacional de Arqueologia, no próximo dia 27 de Novembro, às 18 horas.

25/11/2013

Painel-Debate de Fotografia e Arqueologia



Realiza-se no Museu Nacional de Arqueologia, no dia 26 do corrente, pelas 18h 00, um Painel-Debate com José Pessoa e Luís Raposo, subordinado ao tema Fotografia e Arqueologia.

II Jornadas de Arqueologia do Vale do Tejo




Decorrerão no Museu Nacional de Arqueologia, entre os dias 4 e 7 de Dezembro, as II Jornadas de Arqueologia do Vale do Tejo. Nestas jornadas usarão da palavra diversos especialistas dos diversos períodos históricos. 


Consultar aqui o programa detalhado.

21/11/2013

Semana da Ciência e da Tecnologia




Decorre entre 18 e 24 de Novembro a 15.ª edição da Semana da Ciência e da Tecnologia 2013 que culmina no dia 24 de Novembro com a comemoração do Dia Nacional da Cultura Científica. Promovida pela Ciência Viva - Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica, tem como objectivo proporcionar ao público em geral a participação em actividades científicas em todo o país, convocando um vasto leque de instituições a associar-se ao evento.

O Museu Nacional de Arqueologia participará com uma jornada de portas abertas, convidando o público a conhecer o trabalho desenvolvido no Laboratório de Conservação e Restauro do Museu Nacional de Arqueologia (LCR - MNA) em conversa e demonstrações orientadas pelas conservadoras-restauradoras Margarida Santos e Rita Matos. O LCR - MNA ocupa-se da conservação e restauro de espólio arqueológico pertencente ao acervo do MNA ou de outras entidades, no âmbito de planos de actividades e de programas gerais de cooperação interinstitucional. Intervém em matéria de conservação e restauro de objectos metálicos, cerâmicos, líticos, vítreos, orgânicos ou outros.

As visitas terão lugar no dia 23 de Novembro (sábado), entre as 15h00 e as 17h00 (três sessões, das 15h00 às 15h30, das 15h45 às 16h15 e das 16h30 às 17h00), sob marcação prévia obrigatória através do e-mail laboratorio@mnarqueologia.dgpc.pt, dependendo a sua realização de um número mínimo de 6 (seis) participantes. As inscrições para as sessões de dia 23 terminam 5.ª feira, 21de Novembro.

O local de encontro é a recepção da entrada principal do museu. No sítio na internet da Agência Ciência Viva poderá consultar todos os eventos da Semana da Ciência e da Tecnologia 2013.  

19/11/2013

Curso de Introdução - "Pompa Mughal, Circunstância Indiana; esplendores da dinastia Mughal no subcontinente indiano"

CURSO DE INTRODUÇÃO

POMPA MUGHAL, CIRCUNSTÂNCIA INDIANA”

29 e 30 de Novembro de 2013



Álvaro Figueiredo



POMPA MUGHAL, CIRCUNSTÂNCIA INDIANA: esplendores da dinastia Mughal no subcontinente indiano



 Dias 29-30 de Novembro, das 10h00 às 17h30, Museu Nacional de Arqueologia

Babur, um príncipe de Ferghana no Uzbequistão, descendente de Timur e de Jenghis Khan, fundou uma dinastia de imperadores que governaram uma grande parte do Afeganistão e do subcontinente indiano durante os séculos XVI-XVIII, e que foram descritos pelos seus contemporâneos portugueses e europeus como Grandes Mughal. Durante o decorrer deste curso de dois dias, teremos oportunidade de reviver a pompa e o esplendor da Corte Mughal através da literatura, arte e arquitectura de um dos períodos mais gloriosos da história do subcontinente. Diários e outras obras literárias de alguns soberanos e membros da sua família, revelam-nos dados importantes sobre a vida de indivíduos de um enorme talento e de uma grande sofisticação artística e intelectual, com uma profunda paixão pelas artes, ciências e religião. O curso desenvolve-se em torno do reinado dos seis primeiros grandes imperadores (Babur, Humayun, Akbar, Jahangir, Shah Jahan e Aurangzeb) entre o nascimento de Babur, em 1483, e a morte de Aurangzeb em 1707, documentado por textos literários da época, pela arte da iluminura de manuscritos Mughal, por relatos contemporâneos de viagem e por exemplos da arquitectura Mughal. Teremos ainda oportunidade de observar como entre os membros mais notáveis da família imperial se encontravam algumas das suas mulheres, tal como Gulbadan, irmã de Humayun, autora do Humayun-nama, ou Nur Jahan, esposa de Jahangir, mulher de uma enorme sofisticação e poder político, ou ainda a culta Jahanara, filha de Shah Jahan, autora de várias obras literárias e mecenas das artes e da arquitectura. O curso termina com uma perspectiva sobre o reinado do último soberano, Bahadur Shah II “Zafar”, que, fiel à tradição dos seus antepassados Mughal, foi um grande poeta e místico, tendo presidido a um período de renascimento literário e musical durante o qual floresceram os últimos grandes poetas de tradição Mughal, como Mirza Ghalib. Em 1857, a sua deposição pelos britânicos, seguida de um êxilio forçado no ano seguinte, marcou o fim da dinastia Mughal e de uma época única na história do subcontinente indiano.



Organização: GAMNA
Local: Sala Bustorff do Museu Nacional de Arqueologia, Praça do Império, Lisboa

Custo: 75,00 euros;
50,00 euros para membros do GAMNA / CNC / SPE
35,00 euros para estudantes e 2ºs familiares de membro do GAMNA

Inscrição/lugares limitados

Informações/Inscrições
D. Adília Antunes

Tel. 21 3620000; 
Fax. 21 3620016
E-mail: grupoamigos@mnarqueologia.dgpc.pt

Peça do mês de Novembro


O Museu Nacional de Arqueologia (MNA) possui um acervo de muitos milhares, na verdade centenas de milhares, de objectos. Provêm eles de intervenções arqueológicas programadas ou de achados fortuitos, tendo sido incorporados por iniciativa do próprio Museu ou por depósito ou por doação de investigadores e coleccionadores.
Todos os períodos cronológicos e culturais, e também todos os tipos de peças, desde a mais remota Pré-História até épocas recentes, neste caso com relevo para as peças etnográficas, estão representados no MNA. Às colecções portuguesas acrescentam-se as estrangeiras, igualmente de períodos e regiões muito diversificadas.
O MNA é ainda o museu português que possui no seu acervo a maior quantidade de peças classificadas como “tesouros nacionais”.
Existe, pois, sempre motivo de descoberta nas colecções do Museu Nacional de Arqueologia e é esse o sentido da evocação que fazemos, em cada mês que passa, e renovadamente no ano de 2013, em que o MNA celebra o seu 120º aniversário de fundação.

A peça do mês

Serpente solarizada, nº inv. E 191 (cat. 73) – Egipto antigo


A apresentar por José Sales, em 23 de Novembro  de 2013 às 15h




As representações serpentiformes e os cultos ofiolátricos são fenómenos frequentes nas terras onde se desenvolveram as civilizações do Médio Oriente antigo. Como animal que se esconde na terra e que muda de pele, é habitual a serpente ser associada nessas civilizações à actividade agrária, à fertilidade, à regeneração e à imortalidade, assumindo um lugar de relevo nas suas crenças, mitos, práticas de magia e encantamentos.
No Egipto antigo, onde se distinguiam 37 tipos de serpentes, a serpente (hefau) não era mais do que a materialização da incarnação de um poder sobre-humano com força destruidora, sendo também símbolo de uma ideia de poder, imortal, do mal. A serpente era, por isso, um signo polivalente que se socorria de uma linguagem simbólica, mais ou menos complexa, para exprimir as suas várias facetas.
Uma das vertentes mais exploradas no âmbito da mitologia egípcia explora a sua relação com o Sol, sendo a mordedura do animal associada à queimadura solar. Resultado de esta associação produzida pela cosmovisão egípcia, a serpente é um ornamento profiláctico ao serviço dos deuses, do faraó e das próprias construções arquitectónicas. A serpente é mesmo o animal mais representado na antiga arte egípcia.
São numerosos os exemplos de divindades-serpente que se podem encontrar na mitologia egípcia, zoomorfas ou bimórficas (corpo humano com cabeça animal ou mesmo corpo animal com cabeça humana): Uadjit, Meretseger, Renenutet, Hetepes-Sekhus, Upset, Apopis, Neheb-Kau, Agathodaimon, as deusas com cabeça de serpente da Ogdóade hermopolitana (Nunet, Hehet, Kuket e Amonet), etc.
A serpente «em posição de alerta» (em egípcio iaret; em latim uraeus), excitada, pronta a desferir o seu ataque, com ou sem disco solar, constitui um motivo iconográfico-artístico com inúmeras utilizações e representações, praticamente desde o início da história egípcia até ao período romano.
O Além egípcio, tal como nos é apresentado pelas decorações dos túmulos do Vale dos Reis, estava repleto de serpentes, algumas gigantescas, com braços, pernas, cabeças humanas, asas, cuspindo «fogo».
A uraeus solarizada do MNA, de pescoço tumefacto, em madeira pintada, com 16 cm de altura por 4,3 cm de largura, datada dos séculos XI-VIII a.C.  (III Período Intermediário), apresenta as suas cores já muito esbatidas. No entanto, a simbologia das cores e dos materiais constitui também um elemento de destaque no âmbito da dimensão simbólica que este animal-signo apresentava no antigo Egipto. Esta vertente é particularmente importante na joalharia e nos relevos pintados.

O Museu Nacional de Arqueologia no Festival IN

O Museu Nacional de Arqueologia esteve presente no Festival IN que decorreu na FIL, entre os dias 14 e 17 de Novembro de 2013, com um programa recheado de eventos: palestras, conferências, ateliês, divulgação....

A equipa portuguesa do Projeto EMEE esteve igualmente presente com a comunicação "Um objeto, muitas visões", dedicada ao biface de Milharós e com jogos de tabuleiro através da História.

O stand do MNA

O stand do MNA


A 1ª Dama visita o stand do MNA

Ateliê: O Colar do Guerreiro

Ateliê: Murmúrios de há 5 000 Anos

Um Objecto, Muitas Visões: O Biface de Milharós

Um Objecto, Muitas Visões: O Biface de Milharós

Um Objecto, Muitas Visões: Busto de Dionísio

Jogos de Tabuleiro Através da História: Alquerque

Jogos de Tabuleiro Através da História: Senet

120 Anos a Celebrar o HOMEM PORTUGUÊS

06/11/2013

EMEE - Eurovision Museum Exhibiting Europe. General Meeting de Roma

Realizar-se-á na Università di Roma Tre, em Roma, entre os dias 12 e 15 do corrente, o 2º General Meeting dos parceiros integrantes do Projecto EMEE - Eurovision Museum Exhibiting Europe.





Após o primeiro ano do projecto, serão analisados os resultados obtidos e tomadas decisões sobre as próximas etapas.

05/11/2013

Extremadura es Cultura

Inserida no programa Extremadura es Cultura decorreu no MNA a primeira sessão, submetida ao tema "Lusitânia romana: um projecto de Portugal e Espanha". 








O tema foi apresentado por Trinidad Nogales Basarrete, Conselheira de Educação e Cultura do Governo da Extremadura, e António Carvalho, Director do Museu Nacional de Arqueologia de Lisboa.

Última sessão do curso Museum Mediators

A última sessão do curso realizou-se no MNA, conforme nossa notícia de 23/10/2013.
Desta sessão muito participada ficam estas fotos.












O MNA é notícia

No passado dia 3 do corrente o jornal Público noticiou o lançamento da fotobiografia de Manuel Heleno, segundo director do Museu Nacional de Arqueologia.


Manuel Heleno sucedeu a José Leite de Vasconcelos e foi director entre os anos de 1929 e 1964.