14/04/2016

Peça do mês de abril

O Museu Nacional de Arqueologia conserva uma das mais importantes coleções de joalharia existentes em Portugal. Resultantes na sua maioria de escavações arqueológicas, ofertas ou aquisições. Através do seu estudo e contemplação consegue-se acompanhar a evolução da arte dos materiais preciosos no território nacional desde os finais do III milénio a. C. à alta idade média, cronologia a que a maioria das peças se situa.

Todos os períodos cronológicos e culturais, e também todos os tipos de peças, desde a mais remota Pré-História até épocas recentes, neste caso com relevo para as peças etnográficas, estão representados no MNA. Às coleções portuguesas acrescentam-se as estrangeiras, igualmente de períodos e regiões muito diversificadas.

O MNA é ainda o museu português que possui no seu acervo a maior quantidade de peças classificadas como "tesouros nacionais". No entanto, há ainda espaço para receber exposições temporárias com bens culturais, alguns de cariz único, cedidos por outras instituições. 
Existe, pois, sempre motivo de descoberta no MNA e é esse o sentido da evocação que fazemos, em cada mês que passa.






PEÇA DO MÊS COMENTADA
Anéis tardo-medievais e  tardo-renascentistas da coleção do MNA
A apresentar por Nuno Vassalo e Silva
16 de Abril de  2016, às 15h:30


O Museu Nacional de Arqueologia conserva uma das mais importantes coleções de joalharia existentes em Portugal. Resultantes na sua maioria de escavações arqueológicas, ofertas ou aquisições. Através do seu estudo e contemplação consegue-se acompanhar a evolução da arte dos materiais preciosos no território nacional desde os finais do III milénio a. C. à Alta Idade Média, cronologia a que a maioria das peças se situa. 

Esta comunicação irá abordar, ao que cremos pela primeira vez, um pequeno grupo de anéis datáveis dos séculos XV  a inícios do XVII, nunca antes mostrados, pertencentes ao acervo do museu e que nos documentam a evolução de uma joia que percorre toda a história civilizacional. A joalharia portuguesa no renascimento de que raros exemplares sobreviveram, as principais tipologias dos anéis, utilização e origem das pedras preciosas, substitutos e gemas falsas. A sua circulação e comercialização serão também abordadas nesta sessão. 

Fundamentalmente dá-se a conhecer um conjunto excecional, datável da época dos Descobrimentos, cujo interesse nunca será demais realçar.


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