13/01/2016

Peça do mês de janeiro

O Museu Nacional de Arqueologia (MNA) possui um acervo de muitos milhares, na verdade centenas de milhares, de objetos. Provêm eles de intervenções arqueológicas programadas ou de achados fortuitos, mas também de aquisições, tendo sido incorporados por iniciativa do próprio Museu ou por depósito ou por doação de investigadores e colecionadores.

Todos os períodos cronológicos e culturais, e também todos os tipos de peças, desde a mais remota Pré-História até épocas recentes, neste caso com relevo para as peças etnográficas, estão representados no MNA. Às coleções portuguesas acrescentam-se as estrangeiras, igualmente de períodos e regiões muito diversificadas.

O MNA é ainda o museu português que possui no seu acervo a maior quantidade de bens culturais classificados como “tesouros nacionais”.

Existe, pois, sempre motivo de descoberta nas coleções do Museu Nacional de Arqueologia e é esse o sentido da evocação que fazemos, em cada mês que passa.





PEÇA DO MÊS COMENTADA
30 de janeiro de  2016, às 15h:30
A apresentar por Carlos Fabião

O CONJUNTO ANFÓRICO
DA
LUSITÂNIA ROMANA, ORIGEM DE DOIS POVOS


Quando falamos de Roma, romanos e romanização, costumamos pensar numa relação desigual em que Roma impõe e traz. Quando olhamos para muitos dos artefactos de época romana, pensamos de onde veio, quando chegou.

Contudo, a inserção da Lusitânia no Império Romano foi um processo complexo de interação, onde o ocidente peninsular não desempenhou somente o papel de passivo recetor. Nada como uma pequena amostra dos contentores de transporte de alimentos de fabrico lusitano, que levaram os artigos locais às mais desvairadas paragens do mundo romano, para suscitar um pequeno diálogo sobre o rico e complexo processo de integração da Lusitânia no Império Romano.

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