16/04/2011

Terramoto de 1755: evidências arqueológicas em Lisboa

A pedido de um grupo de Professores de várias universidades Norte-americanas (Universidade de Notre-Dame e Faculdade Skidmore em Saratoga Springs) que se deslocaram a Portugal em 17 de Março de 2011, o Museu Nacional de Arqueologia realizou uma conferência sobre evidências arqueológicas do Terramoto de 1755, em Lisboa.

Aspecto geral da apresentação no MNA


O grupo no Largo de Camões
 A sessão que foi conduzida por Fernando Real e contou com a colaboração de Mário Antas, iniciou-se com uma apresentação no MNA seguida da visita a vários locais da cidade. Nessa deslocação, à descoberta das evidências arqueológicas do terramoto de 1755, o grupo pôde visitar entre outras coisas, os vestígios expostos no parque de estacionamento do Largo de Camões, as ruínas do convento do Carmo, sede da AAP (Associação dos Arqueólogos Portugueses), os vestígios de uma casa do século XVI musealizados nos sanitários públicos no Largo da Sé, no interior da catedral foi possível observar uma coluna que está deslocada pela acção do terramoto e finalmente, visita ao núcleo museológico da rua dos Correeiros, onde o grupo foi acompanhado por um guia da Fundação Millenium BCP.



Aspecto da coluna deslocada na Sé de Lisboa
Aspecto da casa do século XVI musealizada no sanitário público
Esta sessão foi ainda acompanhada por Maria João Nunes da empresa Mapa das Ideias que fez a reportagem fotográfica.No final o grupo de professores americanos mostrou-se bastante satisfeito e deixou a certeza de voltar em 2012, pois estão a preparar um congresso em Lisboa de reflexão sobre o terramoto de 1755 e sua influência no pensamento Europeu do século XVIII.

2 comentários:

Fernando Castanheira disse...

Iniciativa interessante. O museu também faz este tipo de actividades para o público em geral?

Museu Nacional de Arqueologia disse...

Caro Fernando Castanheira,

Agradecemos o seu comentário. Relativamente à questão que coloca, o MNA informa que esta iniciativa foi pontual devido à especificidade do grupo. No entanto, está prevista aconteceruma iniciativa semelhante, no âmbito das actividades do grupo de amigos do museu (GAMNA). Esta actividade será divulgada em tempo oportuno e aberta ao público em geral.
No entanto, permita-nos a sugestão de visitar o Museu da Cidade de Lisboa, no Campo Grande, pois sobre o Terramoto tem bastante informação e uma maqueta que dá a noção do impacto deste terrível acontecimento.