O Museu Nacional de Arqueologia conserva uma das mais importantes coleções de joalharia existentes em Portugal. Resultantes na sua maioria de escavações arqueológicas, ofertas ou aquisições. Através do seu estudo e contemplação consegue-se acompanhar a evolução da arte dos materiais preciosos no território nacional desde os finais do III milénio a. C. à alta idade média, cronologia a que a maioria das peças se situa.
Todos os períodos cronológicos e culturais, e também todos os tipos de peças, desde a mais remota Pré-História até épocas recentes, neste caso com relevo para as peças etnográficas, estão representados no MNA. Às coleções portuguesas acrescentam-se as estrangeiras, igualmente de períodos e regiões muito diversificadas.
O MNA é ainda o museu português que possui no seu acervo a maior quantidade de peças classificadas como "tesouros nacionais". No entanto, há ainda espaço para receber exposições temporárias com bens culturais, alguns de cariz único, cedidos por outras instituições.
Existe, pois, sempre motivo de descoberta no MNA e é esse o sentido da evocação que fazemos, em cada mês que passa.
PEÇA DO MÊS COMENTADA
Miliário de Alfaiates
A apresentar por Vasco Gil Mantas
14 de maio de 2016, às 15h:30
Partindo de uma peça da exposição "Lusitânia Romana. Origem de dois povos / Lusitania Romana. Origen de dos pueblos", fique a conhecer um pouco melhor esta província romana que ocupava então, sensivelmente, grande parte de Portugal, entre o Douro e o Algarve, a atual Extremadura espanhola e uma pequena área da Andaluzia. Quis a História que este território, que os romanos unificaram geográfica, política e administrativamente, ficasse durante séculos repartido por duas nações: Portugal e Espanha.
O invulgar miliário de Augusto proveniente de Alfaiates (Sabugal) comprova o lançamento de vias de primeira importância no interior da Lusitânia logo após a fundação de Emerita Augusta, permitindo refletir sobre as funções fundamentais das vias na organização do território lusitano.
Entrada livre
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