28 de Maio, pelas 15h 30m
Pretende-se com esta visita temática, chamar a atenção para as peças expostas na Exposição «Lusitânia Romana», patente no Museu Nacional de Arqueologia, com representações animais e vegetalistas.
Através dessas representações tentaremos fazer a abordagem à Mitologia Romana, onde a relação com a Natureza é uma constante, pois, para os Romanos, não há Natureza, Divivindade e Humanidade separadas, fazendo todos eles parte de um TODO relacionável, ao ponto de haver divindades com representação meio-humana, meio animal, a exemplo do alado mensageiro dos deuses, Mercúrio, e outras que se transmutam mesmo em plantas ou animais.
Mas ainda encontramos estes elementos da fauna e flora como atributos de divindades, como é o caso da serpente do deus Esculápio, a águia do pai dos deuses, Zeus e ainda o galo, o animal do Tempo e da Luz, que se associa a Mercúrio, muitas vezes representado cavalgando um galo.
Lembraremos a Romã, um dos frutos cuja simbologia acompanha do o Mundo Mediterrânico, sendo já conhecida de sírios e fenícios, mas também de Hebreus, e que, na mitologia grega, passa a ser considerada um símbolo de fertilidade e, por isso a sua associação a Deméter, Afrodite, Atena.
Com Perséfone (a Proserpina romana), surge associada a um dos mais belos mitos que a Antiguidade conheceu, para representar as estações do ano.
Recordaremos também Vénus, cujo atributo era a rosa, que com ele se fazia representar, no mês que lhe era dedicado, Abril, ou «mensis veneris».
Por sua vez, Maia, uma antiga divindade itálica, filha de Fauno e esposa de Vulcano, era a deusa da Primavera, dando o nome ao mês de Maio, que lhe era consagrado.
No primeiro dia de Maio, o flâmine de Vulcano sacrificava-lhe uma porca grávida. Esta divindade era essencialmente venerada por mulheres sendo os homens excluídos do perímetro sagrado dos seus templos.
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