Ciclicamente, surgem na África do Sul descobertas de possíveis formas humanas arcaicas (Homo habilis ou afins) com filiação directa nos australopotecídeos há muito reconhecidos naquela região (recorde-se que a própria designação “australo-pithecus” tem origem na descoberta inicial do fóssil da chamada criança de Taungs, em 1925, baptizado por Raymond Dart como “o macaco do Sul de África”: Australopithecus africanus). Até hoje todavia não foi possível provar conclusivamente a evolução da referida população pré-humana para fases humanas iniciais – o que apenas está demonstrado de forma conclusiva na África Oriental. O fóssil agora revelado coloca novamente a questão da emergência naquela região de uma linhagem humana, porventura diversa da região este-africana. Mas não se conhece ainda a sua datação e falta ser submetida ao escrutínio da comunidade científica para que verdadeiramente possa ser aceite.
Luís Raposo
Arqueólogo
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